dona dos meus desenganos

Dona dos meus desenganos
Fecha a redoma em torno
Arma os cristais e os adornos
Monta os bemóis e os painéis
Domina as ondas do radio
Esmaga os peixes no aquário
Torna o velório hilário
Da-nos o olhar de viés
Trama o retorno dos anos
Desfaz as tranças do tempo
Reduz o eterno a momento
Poe o inferno aos teus pés
Cria um deus menos humano
Curra os senhores da herdade
Prende-me com a liberdade
Da-me a verdade ao invés
Cospe no olho ciclopico
Que entretem nosso domingo
Veda o plimplim hipnótico
Ou fura –me os olhos de vez
Desgraça de andaime inseguro
Trapo trapeziio trapiche
Tropical dona de mim
Traça o equilíbrio possível
Doma o coração do poeta
Poe termo a dor que e sem fim
Por: Paulinho Dagomé
Fecha a redoma em torno
Arma os cristais e os adornos
Monta os bemóis e os painéis
Domina as ondas do radio
Esmaga os peixes no aquário
Torna o velório hilário
Da-nos o olhar de viés
Trama o retorno dos anos
Desfaz as tranças do tempo
Reduz o eterno a momento
Poe o inferno aos teus pés
Cria um deus menos humano
Curra os senhores da herdade
Prende-me com a liberdade
Da-me a verdade ao invés
Cospe no olho ciclopico
Que entretem nosso domingo
Veda o plimplim hipnótico
Ou fura –me os olhos de vez
Desgraça de andaime inseguro
Trapo trapeziio trapiche
Tropical dona de mim
Traça o equilíbrio possível
Doma o coração do poeta
Poe termo a dor que e sem fim
Por: Paulinho Dagomé
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