quem sabe na beirada do mar caspio

Quem sabe na beirada do mar Cáspio
Quem sabe na folha de um facão
Na boca de um papo amarelo
Na frente da bocarra de um canhão
Quem sabe debaixo da roda do trem
Quem sabe eu me atire da janela
Quem sabe ateie fogo as minhas vestes
Ou me enforque no vestido preto dela
Quem sabe uma emboscada no terreiro
Quem sabe numa festa de sao João
Quem sabe na ponta de uma peixeira
Quem sabe eu encontre alguma solução
Quem sabe corte os pulsos com navalha
Quem sabe com um tiro na cabeça
Talvez eu me envenene na segunda
Quem sabe formicida numa terça
Quem sabe uma overdose em dose dupla
E uma carta solta pelo chão
Quem sabe barbiturico estricnina
Quem sabe abrir o gás do botijão
Quem sabe os pulsos corte e fique olhando
O sangue escorrendo pelo chão
Quem sabe um coquetel de comprimido
Quem sabe as rodas de um caminhão
Uma corda de boa qualidade
Um caibro forte um banco e a solidão
Quem sabe um trinta e oito carregado
Quem sabe eu encontre alguma solução
Por:Paulinho Dagomé
Quem sabe na folha de um facão
Na boca de um papo amarelo
Na frente da bocarra de um canhão
Quem sabe debaixo da roda do trem
Quem sabe eu me atire da janela
Quem sabe ateie fogo as minhas vestes
Ou me enforque no vestido preto dela
Quem sabe uma emboscada no terreiro
Quem sabe numa festa de sao João
Quem sabe na ponta de uma peixeira
Quem sabe eu encontre alguma solução
Quem sabe corte os pulsos com navalha
Quem sabe com um tiro na cabeça
Talvez eu me envenene na segunda
Quem sabe formicida numa terça
Quem sabe uma overdose em dose dupla
E uma carta solta pelo chão
Quem sabe barbiturico estricnina
Quem sabe abrir o gás do botijão
Quem sabe os pulsos corte e fique olhando
O sangue escorrendo pelo chão
Quem sabe um coquetel de comprimido
Quem sabe as rodas de um caminhão
Uma corda de boa qualidade
Um caibro forte um banco e a solidão
Quem sabe um trinta e oito carregado
Quem sabe eu encontre alguma solução
Por:Paulinho Dagomé
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