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para vocês sabem quem


Você comeu da fruta

Que eu plantei no nosso quintal

De uma maneira astuta

E com os modos de um animal

Você fugiu da luta

Levando a minha arma letal

Usando a força bruta

E me atirando no lamaçal

sua memória curta

deve ser como o seu próprio pau

coisinha diminuta

contrariamente ao seu próprio mal

sua aparência culta

é só verniz seu cara de pau

à luz da minha lupa

vê-se que não possui cabedal

chegou à idade adulta

como um adolescente anormal

a sua face oculta

é falsa e superficial

certeza absoluta

você não sabe o que é ter moral

eu posso ser biruta

mas sei reconhecer um vagal

3 comentários:

Anne K. disse...

BRAVO!

isaac mendes disse...

A palavra é a válvula de escape da alma de um poeta, a diferença entre este e outros é quanto de emoção consegue escapar.

òtimo Dagomé.. Obrigado pela visita o blog Morro Azul. Abraços e até mais!