lá vamos nós

tocar a tua nuca
beijar a tua boca
tirar da tua pele
a roupa
exorcizar a culpa
deixar tua voz rouca
tirar pelos da pélvis
louca
beijar a tua vulva
morder do peito a polpa
meter a língua em tua
boca
mostrar a face oculta
da minha força bruta
ouvir palavras como
filho da puta
pousar ave barroca
na tua flor inculta
sugar teus sucos de uma forma
absoluta
rachar pregas tão puras
romper membranas outras
desentupir-te a veia
aorta
sugar-te ponta a ponta
lamber-te gota a gota
comer gomo por gomo
a fruta
aos gritos e em silêncio
falar baixinho chupa
falar mais alto mete
estupra
trepar nas tuas torres
sumir nas tuas grutas
transar feliz sem nunca ter lido
o kamasutra
bater mas com ternura
beijar como se insulta
lambendo os beiços como quem
exulta
gozar aos solavancos
jorrar jarros na luta
chover torrentes como se essa vez fosse
a última
tombar vilão na luta
dormir herói sem culpa
sorrir como quem fez a coisa
justa
***
tocar a tua nuca
beijar a tua boca
lá vamos nós
lá vamos nós
lá vamos nós
4 comentários:
Picardia digna de um Carlos Zéfiro...
Malícia própria de uma pornochanchada...
Devassidão típica de um livro da Bruna Surfistinha...
Lascívia tipo Sexta Sexy da Band...
Safadeza à la Nelson Rodrigues...
Poesia sem pejo, à moda de Sade...
Daguma, essa sua língua sifilítica continua afiada...
Daniel
oh! não me 'constrinja".
o Marquês está de bochechas rubras...
mauricio
Adelaide leu e de repente sentiu umedecida a vulva
Postar um comentário