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eu sou a pestilência que vos maltrata e agride


eu sou a pestilência que vos maltrata e agride
o mal que a todos assola a dor que em todos incide
com minha alva caveira e minha negra roupagem
e a minha foice afiada eu recomendo: coragem

sou o prenúncio do inicio de tudo que lembra o nada
o sinal da agonia da alma desmemoriada
o principio da frieza e da consciência perdida
da perda da cor do fim do sabor da ausência da vida

da longa viagem sem volta por entre terrenos baldios
e bosques sem natureza no fundo dos olhos vazios
e múltiplos odores fétidos que se sucedem no espaço
oriundos da putrefação dos corpos que perdem pedaços

e vagam silenciosos na cósmica inconsciência
da retina inexpressiva do cérebro sem ciência
eu quero você gemendo e sem poder revelar
que está me olhando nos olhos mas quem ia acreditar

mas você não tem mais tempo chega de tanta asneira
não vamos falar agora do que evitaste a vida inteira
só quero você comigo nos pântanos da solidão
nas florestas amaldiçoadas por corpos em decomposição

de fantasmas alucinados por sangue e destruição
eu quero ouvir teus gemidos suplicando compaixão
quero teu ultimo respiro teimando em resistir
teu nome no obituário será um prazer em fim

os lamento por você me serão tão prazerosos
os teus parentes chorando dão-me estertores gozosos
a terra na tua cara meu caro é bom demais
e eu tô chegando de lado por cima por baixo e por traz

7 comentários:

Nanah Farias disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nanah Farias disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nanah Farias disse...

Sempre gostei muito de suas poesias, mas a primeira vez que li essa, fiquei assustada, achei que você estava ficando doido. Você nem sabe, mas depois reli algumas vezes e foi com essa poesia que comecei a te conhecer de verdade. Te admiro e te amo muito.

Sua Nah

Nanah Farias disse...

Sempre gostei muito de suas poesias, mas a primeira vez que li essa, fiquei assustada, achei que você estava ficando doido. Você nem sabe, mas depois reli algumas vezes e foi com essa poesia que comecei a te conhecer de verdade. Te admiro e te amo muito.

Sua Nah

d.b disse...

ei! não esqueça que quem fez essa poesia fui eu e papai! fizemos ela na época que ámo encenar um canto para minha morte - mas denso que uma lágrima.

bj

porra juninho, ela tinha esquecido isso e eu ia levar a fama sozinho...

d.b disse...

se o senhor me der um mp4 eu desminto tudo!