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femea


porque me treme assim a perna quando penso no futuro
e as luzes que enxergo mais me cegam que me guiam?
Se no olho do ciclone está o cu da calmaria
Onde estão os mecanismos que aciono e me aliviam?

Porque me dói tanto o peito quando o ócio me domina
E enxergo com clareza o que se embota na labuta?
A dor cava meu coração com a lamina da enxada fria
Mas a angustia aguça a audição e coloca-me à escuta

Das lágrimas que oculto suas formas estalactíticas
No âmago da divisão entre a alma e o espírito
Forçando-as a revelarem-se no epicentro do mistério
Derrubando torres pontes parapeitos totens mitos

E eu aqui nessa agonia as quatro e quarenta e quatro
Relacionando os porquês nesta lista heterogênea
Vejo aportar madrugada na contemplação do não visto
Não tendo tocado um dedo na que dorme ao lado fêmea

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