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Por ocasião do aniversário de Nanah


o mantra que recito sem convicção alguma
vira profissão de fé se você se aproxima
bonita como fora propaganda de cerveja
tranqüila como filme rodado em câmera lenta

o vento dá nas arvores do outono em desalinho
brasília toda seca e a pele quase range
mas quando linda você surge ao fim da comprida rua
mangueiras jorram pletora de água em meu quintal

posto porém que o passado me conduz ao cadafalso
e posto que o meu futuro seja uma interrogação
e posto que o meu presente passa desapercebido
suponho que estou fadado a viver neste desgosto

mas quando você se arruma e põe aquele tamanco
que coisa mole e tola rocambolesca que eu viro
o terço que desenrolo com preguiça pelos dedos
torno objeto milagroso se em você permaneço

carrego grossa corrente no pescoço sem alento
acontecem chibatadas do destino eu lamentoso
mas quando você sorri encostada ao parapeito
da janela do teu quarto sou o próprio dalai lama



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